Docente: Bianca Freire-Medeiros

Horário: terça-feira, 9h30-12h30

Objetivos

Ecoando as premissas da linha de pesquisa “CIDADES: Interações, desigualdades e (i)mobilidades socioespaciais”, a esta disciplina corresponderá um programa intenso, avançado e especializado de leituras sobre a chamada virada das mobilidades, seus principais conceitos, temas e protocolos metodológicos. Conhecimentos básicos do debate que anima a teoria social contemporânea (especialmente as “teorias da globalização”) é um requisito importante para o acompanhamento satisfatório deste curso. Espera-se que cada participante produza, a partir de seu material empírico de pesquisa, reflexões que incorporem a analítica das mobilidades.

Justificativa

Em termos gerais, autores/as alinhados/as com o giro móvel partem do entendimento das mobilidades como um entrelaçamento de movimento, representações e práticas socioespaciais, regulado por normas e saberes, e dependente de infraestruturas materiais cada vez mais conectadas. Se é incontestável o fato de que há um incremento nos fluxos de corpos, objetos e informações, isso não significa que o estado das relações sociais tenha passado de sólido a líquido: às dispersões geográficas próprias da globalização, corresponde uma crescente concentração territorial de recursos – humanos e materiais – necessários à sua administração. A proposta da guinada móvel opõe-se, assim, tanto ao sedentarismo quanto ao nomadismo epistêmicos em favor do exame das mobilidades e imobilidades constitutivas do funcionamento das instituições e dos regimes de poder. 

Ainda que a mobilidade, como operador analítico-metodológico, não diga respeito a um objeto e, tampouco, seja de domínio exclusivo de um referente teórico ou campo disciplinar, aqui iremos privilegiar a guinada epistêmica gerada pelo new mobilities paradigm, enfocando de maneira mais detida o arcabouço conceitual do sociólogo John Urry e de seus colaboradores. A costura entre reflexão teórico-conceitual e pesquisa empírica atravessará o curso, daí o formato de “leituras avançadas”: espera-se que discentes construam pontes de interlocução entre o que informam a bibliografia de referência e o seu próprio campo de pesquisa. O objetivo, portanto, é habilitar discentes a fazer um uso criativo da lente das mobilidades diante de objetos, temas e escalas de observação variados. 

Forma de Avaliação

Este curso pressupõe a leitura de todos os textos indicados e engajamento com as discussões coletivas. Teremos duas frentes de avaliação.
  1. Para as leituras de tipo A: resumos críticos feitos em dupla. É fundamental que o texto seja resultado de uma boa discussão, aberta e horizontal.
  2. Para as leituras de tipo B: produção individual de um texto orientado à pesquisa, construído em torno da seguinte pergunta: como os métodos, técnicas e estratégias apresentados pelas pessoas autoras me inspiram a enfrentar os desafios metodológicos impostos pelo meu campo empírico?

Cada estudante deverá entregar 3 resumos críticos (em dupla) e 3 textos orientados à pesquisa (individuais). A nota final levará em consideração a qualidade dos textos produzidos e a participação durante as aulas. Atenção às datas de entrega!

Resumos críticos (RC)

• Entre 5 e 7 páginas em espaço 1.5;
• Cabeçalho: nome da dupla e informação bibliográfica completa do texto em questão;

• 3 partes:

a) breve contextualização: quem são as pessoas autoras (lugar institucional e disciplinar à época da publicação - até 5 linhas)? O que é relevante saber sobre o formato editorial (qual o contexto do capítulo de livro ou do artigo – até 5 linhas). No caso de textos traduzidos, observar a data de publicação original.
b) argumento central: um resumo o mais objetivo possível do conteúdo;
c) apreciação crítica: até que ponto o argumento apresentado contribui para uma compreensão não-sedentária de um ou mais de temas e conceitos que atravessam o curso: território, espaço, lugar; desigualdade e segregação; poder, ordem e conflito.

Textos orientados à pesquisa (TP)

• Entre 5 e 7 páginas em espaço 1.5;
• Cabeçalho: seu nome e informação bibliográfica completa do texto em questão;

• 2 partes:

a) breve contextualização: quem são as pessoas autoras (até 5 linhas)? O que é relevante saber sobre o formato editorial (até 5 linhas)?
b) desenvolvimento da resposta à pergunta norteadora. Que métodos, técnicas e estratégias analíticas são apresentados no texto? Como me inspiram a enfrentar certos desafios metodológicos próprios ao meu objeto de pesquisa?

Conteúdo

      Aula 1: 05 março     

Apresentação do programa do curso. Discentes deverão se preparar para expor brevemente as linhas gerais dos seus projetos de pesquisa, explicitando o nível de familiaridade com a analítica das mobilidades e suas expectativas em relação ao curso.

Aula 2: 12 março

#A

Urry, John (2013) Sociologia móvel. Lima, Jacob (org.) Outras Sociologias do Trabalho: Flexibilidade, emoções e mobilidades. São Carlos: EdUFSCAR.

#B

Marcus, G. (1995). Ethnography in the World System: The emergence of multi-sited Ethnography. Annual Review of Anthropology, 24, 95-117.

Complementares:

Freire‐Medeiros, Bianca; Telles, Vera da Silva; Allis, Thiago (2018). Por uma teoria social on the move, Tempo Social, 30(2), 1‐16.

Kauffman, Vincent (2010). Mobile social science: creating a dialogue among the sociologies. The British Journal of Sociology, Shaping Sociology Over 60 Years.

Knowles, Carolyne. (2010). “Mobile Sociology” Commentary on John Urry’s Work, 60th anniversary. British Journal of Sociology, Shaping Sociology Over 60 Years.

Massey, Doreen (2007) Imaginando a Globalização: geometrias de poder de tempo-espaço. Revista Discente Expressões Geográficas, n. 03, p. 142-155.

Aula 3: 19 março

#A

Urry, J. (2007) Mobilities. Cambridge: Polity Press. Capítulo 2.

#B

Imilan, Walter; Jirón, Paola (2018). Moviendo los estudios urbanos. La movilidad como objeto de estudio o como enfoque para comprender la ciudad contemporánea. Quid 16: Revista del Área de Estudios Urbanos. Santiago, n. 10, pp. 17-36.

Complementares:

Freire-Medeiros, Bianca & Lages, Mauricio (2020). A virada das mobilidades: fluxos, fixos e fricções. Revista Crítica de Ciências Sociais, 123, 121-142.

Sheller, M. & Urry, J. (2006). The new mobilities paradigm. Environment & Planning A, 38(2).

Hannam, K.; Sheller, M.; Urry, J. (2006). Editorial: Mobilities, Immobilities and Moorings. Mobilities. [Online], v. 1, n. 1, pp. 1-22.

Simmel, Georg (1996), “A ponte e a porta”, Revista Política & Trabalho, 12, 11‐15.

Aula 4: 26 março

#A

Cresswell, Tim (2009) Seis Temas na Produção das Mobilidades. In Carmo, Renato M. & Simões, J. A. (orgs.). A Produção das Mobilidades. Redes, Espacialidades, Trajetos. Lisboa, Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

#B

Jirón, Paola (2012). Transformándome en la sombra. Bifurcaciones, Revista de Estudios Culturales Urbanos.

Complementares:

Cresswell, T. (2006). On the move. Mobility in the modern western world. London: Routledge.

Larsen, Jonas; Axhausen, Kay W. & Urry, John (2006): Geographies of Social Networks: Meetings, Travel and Communications. Mobilities, 1:2, 261-283

Merriman, P., G. Revill, T. Cresswell, H. Lorimer, D. Matless, G. Rose, and J. Wylie. (2008). Landscape, Mobility and Practice. Social and Cultural Geography 9 (2): 191–212. Sacramento, O. (2017) Sociedade, espaço e fluxos: reflexões sobre processos transnacionais. Tempo Social, v. 29, n. 2, pp. 287-304.

Sheller, M. & Urry, J. (2016). Mobilizing the new mobilities paradigm. Applied Mobilities, 1(1).

Aula 5: 2 abril

#A

Kaufmann, V.; Bergman, M. M. & Joye, D. (2004). Motility: Mobility as capital. International Journal of Urban and Regional Research, 28(4), 745-756.

#B

Segura, Ramiro. Hacer Metrópoli. Viaje, Narración y Experiencia Metropolitana desde el Sur del Gran Buenos Aires. Iluminuras, Porto Alegre, v. 21, n. 54, p. 46-74, setembro, 2020

Complementares:

Kronild, D. (2008). Mobility as Capability. In: Uteng, T. (org.) Gendered mobilities. Londres, Routledge, pp.13-34.

Lages, Mauricio P. (2023). Os chefs e suas criações: mobilidades culinárias nos restaurantes de São Paulo. [Tese de doutorado em Sociologia, Universidade de São Paulo].

Urry, J. (2004). Connections. Environment and Planning D., v. 22, n. 1, pp. 27-37.

Urry, J. (2012). Social networks, mobile lives and social inequalities. Journal of Transport Geography. [Online], v. 21, pp. 24-30.

09 de abril não haverá aula: Primeira entrega: 1 RC + 1TP

Aula 6: 16 de abril
 #A
Urry, J. (2007) Mobilities. Cambridge: Polity Press. Capítulos 6 e 9.
Complementares:
Allis, Thiago; Moraes, Camila & Sheller, Mimi. (2020) Revisitando as mobilidades turísticas. Revista Turismo em  Análise. 31(2):271-295.

Freire-Medeiros, B.; Magalhães, Alexandre & Menezes, Palloma (2023). Mobilidades e infraestruturas: algumas possibilidades interpretativas. Revista Brasileira de Sociologia, v. 11 n. 28 (2023): (I)mobilidades socioespaciais e suas infraestruturas.

Sheller, Mimi (2014), Sociology After the Mobilities Turn. In Adey et al. (orgs.), The Routledge Handbook of Mobilities.  London: Routledge, 45‐54.

Sheller, Mimi (2017) From spatial turn to mobilities turn. Current Sociology, Vol. 65(4) 623–639.

Aula 7: 23 de abril

#A

Adey, Peter. (2010). Mobility. London & New York: Routledge. Capítulo 3.

#B

Feltran, G., & Fromm, D. (2020). Ladrões e caçadores: sobre um carro roubado em São Paulo. Antropolítica - Revista  Contemporânea De Antropologia, (50).

Complementares:

Bærenholdt, Jørgen Ole (2013) Governmobility: The Powers of Mobility. Mobilities, 8:1.

Cresswell, Tim (2014). Friction. In The Routledge Handbook of Mobilities. London: Routledge.

Freire-Medeiros, B., Motta, L., & Fromm, D. (2023). Carros globais, desigualdades transnacionais: sobre a economia  (in)formal de veículos. Tempo Social, 35(1), 5-15.

Kauffman, V. (2002). Re-thinking mobility. Contemporary sociology. Aldershot, Ashgate.

Kesselring, S. (2015). Corporate Mobilities Regimes. Mobility, Power and the Socio-geographical Structurations of  Mobile Work. Mobilities, 10(4), 571-591.

Madianou, Mirca (2016). Ambient co-presence: transnational family practices in polymedia environments. Global  Networks 16, 2 (2016) 183–201.

Aula 8: 30 de abril

#A

Sheller, Mimi (2018), Mobility Justice. The Politics of Movement in an Age of Extremes.

London: Verso. Capítulo 2.

#B

Telles, Vera (2006) Trajetórias urbanas: fios de uma descrição da cidade.  In Telles, V. & Cabanes, R. Nas tramas da  cidade: trajetórias urbanas e seus territórios. São Paulo: Associação Editorial Humanitas.

Complementares:

Baker, B. (2016). Regime. In: Salazar, N.; Jayaram, K. (orgs.). Keywords of Mobility: Critical engagements. NY; Oxford,  Berghahn Books.

Freire-Medeiros, Bianca, Aderaldo, Guilhermo, & Duarte, Fernanda. (2022). Fronteiras, ativismos e (i)mobilidades:  perspectivas estético-políticas. Cadernos de Arte e Antropologia, 11(1), 3-14.

Jirón, P.; Gómez, J. (2018). Interdependencia, cuidado y género desde las estrategias de movilidad en la ciudad de  Santiago. Tempo Social. São Paulo, v. 30, n. 2, pp. 5-72.

Menezes,  Palloma  V.  (2023) Entre  o  fogo  cruzado  e  o  campo  minado:  a  “pacificação” das favelas cariocas.  Editora UFRJ.

Nogueira, Maria Alice & Borges, Andreia (2022). When public health policies fail: Community management in the fight  against the COVID-19 pandemic in Paraisópolis, São Paulo. In: Nogueira, M. A. (Org.) Alternative (Im)Mobilities.  Londres: Routledge.

Silva, Gleicy (2023) Políticas do empoderamento: feminismo, empreendedorismo e mediação em perspectiva móvel.  Revista Brasileira de Sociologia, v. 11 n. 28 (2023): (I)mobilidades socioespaciais e suas infraestruturas.

Vidal e Souza, Candice.  (2023) Mobilidade  e  cidade:  epistemologia  e  pesquisa. Tempo Social, 35(1), 217-236.

Aula 9: 07 de maio:

#A

Sheller, M. (2023). Reparações infraestruturais: reconcebendo a justiça restaurativa no Haiti e em Porto Rico. Revista  Brasileira de Sociologia - RBS, 11(28).

#B

Çağlar, Ayşe & Glick Schiller, Nina (2018) Migrants and City-Making: Dispossession, Displacement, and Urban  Regeneration. Durham, N.C.: Duke University Press. Introduction.

Complementares:

Glick Schiller, Nina & Çağlar, Ayşe (2011) Locality and Globality: Building a Comparative Analytical Framework in  Migration and Urban Studies. In Locating Migration: Rescaling Cities and Migrants. Cornell University Press.

Sheller, Mimi (2018), Mobility Justice. The Politics of Movement in an Age of Extremes.

London: Verso. Capítulo 5.

Wimmer, Andreas; Glick Schiller, Nina (2002), “Methodological Nationalism and Beyond: Nation‐State Building,  Migration and the Social Sciences”, Global Networks, 2(4), 301‐334.

14 de maio não haverá aula: Estudantes fortemente encorajadas a participar do GT Mobilidades no evento:  1º Congresso Internacional e Multidisciplinar sobre o Urbano

Aula 10: 21 de maio

Participação do Prof. Guilhermo Aderaldo (UNESP/Marília)

#A

Freire-Medeiros, B. (2024) A metrópole do capital de rede: mobilidades socioespaciais e iniquidades urbanas.  Cadernos Metrópole, v. 26, n. 60.

#B

Aderaldo, Guilhermo (2019). Periferias “móveis”: seguindo experiências de realizadores (áudio)visuais nas margens  da metrópole. Souza, Candice Vidal; Guedes, A. D. (orgs.) (2021). Antropologia das mobilidades. Brasília,  ABA Produções.

Complementares:

Agier, Michel. (2015). Questões de método: repensar o deslocamento hoje (Capítulo 4), in: Agier, Michel. Migrações,  descentramento e cosmopolitismo: uma antropologia das fronteiras, Maceió/São Paulo, Edufal/Edunesp.

Aderaldo, Guilhermo (2019). “Visualidades urbanas e poéticas da resistência: reflexões a partir de dois itinerários de  pesquisa”. Antropolítica, n 45 (2): 66-93.

Larsen, J.; Urry, J. (2006). Mobilities, networks, geographies. Farnham, Ashgate.

Mano, Apoena (2021). Morro de medo: regimes de mobilidades após uma década de Unidades de Polícia Pacificadora  em favelas do Rio de Janeiro. Ponto Urbe, 28.

McGahern, Una (2023). Cross-border mobilities: mobility capital and the capital accumulation strategies of Palestinian  citizens of Israel. Mobilities.

Xiang, B. (2021). The Emerging ‘Mobility Business’. MoLab Inventory of Mobilities and Socioeconomic Changes.  Halle/Saale: Anthropology of Economic Experimentation, Max Planck Institute for Social Anthropology

28 de maio não haverá aula: Segunda entrega: 1 RC + 1TP

Aula 11: 4 de junho

#A

Dahinden, Janine; Jónsson, Gunvor; Menet Joanna, Schapendonk, Joris & Emil van Eck (2023): Placing regimes of  mobilities beyond state-centred perspectives and international mobility: the case of marketplaces. Mobilities, v. 18, n. 4.

#B

Fleischer, Friederike & Marín, Keren (2019) Atravesando la ciudad. La movilidad y experiencia subjetiva del espacio  por las empleadas domésticas em Bogotá. EURE (Santiago) vol.45 no.135.

Complementares:

Carse, Ashley; Middleton, Townsend; Cons, Jason; Dua, Jatin; Valdivia, Gabriela & Dunn Elizabeth, Cullen (2020):  Chokepoints: Anthropologies of the Constricted Contemporary, Ethnos.

Lancellotti, H. (2023). Tornozeleiras eletrônicas, mobilidades e construção de subjetividades: a constituição de uma infraestrutura de vigilância penal. Revista Brasileira De Sociologia - RBS, 11(28), 75–97. 

de Souza e Silva, Adriana; Frith, Jordan (2010), “Locative Mobile Social Networks: Mapping Communication and Location in Urban Spaces”, Mobilities, 5(4), 485‐505

Elliott, Anthony; Urry, John (2010), Mobile Lives. London: Routledge.

Mata-Codesal, Diana (2015): Ways of Staying Put in Ecuador: Social and Embodied Experiences of Mobility Immobility Interactions, Journal of Ethnic and Migration Studies.

Shamir, Ronen (2005), “Without Borders? Notes on Globalization as a Mobility Regime”, Sociological Theory, 23(2),  197‐217.

Aula 12: 11 de junho

#A

Slape, Anna W.; Zittoun, Tania; Pedersen, Oliver C.; Dahinden, Janine & Emmanuel Charmillot (2023) Places and mobilities: studying human movements using place as an entry point. Mobilities, 18:4.

25 de junho: Terceira entrega: 1 RC + 1TP

Outras referências
ADERALDO, Guilhermo. 2017. Reinventando a cidade: uma etnografia das lutas simbólicas entre coletivos culturais vídeo-ativistas nas “periferias” de São Paulo. São Paulo: Annablume/ Fapesp.

BAUMAN, Z. (1999). Globalização. As consequências humanas. Rio de Janeiro, Jorge Zahar.

BUMACHAR, Bruna (2016). “As vídeo-cartas como experimento etnográfico

transnacional”, in: BUMACHAR, Bruna. Nem dentro, nem fora: a experiência prisional 

de estrangeiras em São Paulo. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas,

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. 2016. Pp. 280-328.

BUSCHER, Monika, Urry, John, & Witchger, Katian (ed.). (2010) Mobile methods. Routledge.

BUSCHER, Monika, & Veloso, Leticia. (2018). Métodos móveis. Tempo Social, 30 (2), 133-151.

CARMO, Renato M., & Hedberg, Charlotta. (2019). Translocal mobility systems: Social inequalities and flows in the wild berry industry. Geoforum, 99,  102–110.

CAIAFA, J. (2013). Trilhos da cidade: viajar no metrô do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 7 Letras.

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FRANÇA, D. (2017). Segregação racial em São Paulo: residências, redes pessoais e trajetórias urbanas de negros e brancos no século XXI. Tese de doutorado. São Paulo, Universidade de São Paulo.

FREHSE, F. (2018). “On the everyday history of pedestrians’ bodies in São Paulo’s downtown amid metropolization (1950–2000)”. In: FREIRE-MEDEIROS, B.; O’DONNELL, J. (orgs.). Urban Latin America: Images, Words, Flows and the Built Environment.

FREIRE-MEDEIROS, B. (2022). A aventura de uns é a miséria de outros: Mobilidades socioespaciais e pobreza turística. Tese de Livre-docência. São Paulo, Universidade de São Paulo.

FREIRE-MEDEIROS, Bianca; NAME, Leo (2019). Epistemologia da laje. Tempo

Social, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 153-172

FREITAS, J. (2018). A invenção da cidade inteligente Rio: uma análise do centro de operações Rio pela lente das mobilidades (2010-2016). Tese de doutorado. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas.

FROMM, D. (2022). A Indústria da Proteção: Sobre as interfaces entre seguros, segurança e seguridade. Tese de doutorado. Campinas, Universidade Estadual de Campinas.

GRANOVETTER, M. S. (1973). The strength of weak ties. American Journal of Sociology. Chicago, v. 78, n. 6, pp. 1360-1380.

HEIDEGGER, M. (1993). “Building dwelling thinking”. In: HEIDEGGER, M. Basic writings. New York, Harper Collins.

JIRÓN, P. (2017). “Planificación urbana y del transporte a partir de relaciones de interdependencia y movilidad del cuidado”. In: RICO, M. N.; SEGOVIA, O. (orgs). ¿Quién cuida en la ciudad? Aportes para políticas urbanas de igualdad. Santiago, CEPAL.

LOGIODICE, P. (2023). Injustiça na mobilidade urbana. Dissertação de Mestrado. São Paulo, Universidade de São Paulo.

MADIANOU, M. (2016). “Polymedia communication among transnational families: what are the long-term consequences for migration?” In: PALENGA, E.; KILKEY, M. (orgs.). Family Life in an Age of Migration and Mobility: Global Perspectives through the Life Course. London, Palgrave.

MARTIN, Fran (2017): Rethinking network capital: hospitality work and parallel trading among Chinese students in Melbourne. Mobilities.

MARTÍNEZ, C. F; CLAPS, R. F. (2015). “Movilidad femenina: los reveses de la utopía socio-espacial en las poblaciones de Santiago de Chile”. Revista de Estudios Sociales. [Online], n. 54, pp. 52-67.

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MENDES, Vinicius de S. (2021a). “Orgullo y Devoción": seguindo as fraternidades folclóricas bolivianas em São Paulo. [Dissertação de Mestrado em Sociologia, Universidade de São Paulo]. doi:10.11606/D.8.2021.tde-01092021-174531.

MERRIMAN, Peter. (2016). Mobility infrastructures: modern vision, affective environments and the problem of car parking. Mobilities, 11(1), 83-98.

MERRIMAN, Peter. (2012).  Mobility, Space and Culture. Routledge.

MOISES, J. A. (1978). A Revolta dos Suburbanos ou Patrão, o Trem Atrasou. Contradições Urbanas e Movimentos Sociais. Rio de Janeiro, Paz e Terra.

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SHELLER, M. (2008). “Gendered mobilities: epilogue.” In: UTENG, T.; CRESSWELL, T. (orgs.). Gendered Mobilities. London, Routledge.

SILVA, R. B, (2014) Mobilidade precária na metrópole: problemas socioespaciais dos transportes no cotidiano de São Paulo - da exceção à regra. Tese de doutorado. São Paulo, Universidade de São Paulo.

SILVEIRA, L. et al. (2022). Mobilidade urbana saudável no cruzamento das avenidas identitárias: experiências móveis de mulheres pretas. Ponto Urbe. [Online], n. 30, v.1, pp. 1-19.

SIMMEL, G. ([1903], 2005). As grandes cidades e a vida do espírito. Mana. [Online], v. 11, n. 2, pp. 577-591.

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TARRIUS, A. (2002). La mondialisation par le bas. Paris, Balland.

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TSING, A. (2022). O cogumelo no fim do mundo: Sobre a possibilidade de vida nas ruínas do capitalismo. São Paulo, N-1 Edições.

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